sexta-feira, 27 de maio de 2011

GENTILEZA GERA GENTILEZA

Fonte: Divulgação/Ribamildo Bezerra

     Trago hoje uma proposta especial ao texto que se chamaria A SER GENTIL – TEORIA DA GENTILEZA, o que motivou a mudança do título poderá ser percebido nas linhas a seguir. Logo...
    Quantas vezes desejou um bom dia hoje? No trânsito, foi possível parar na faixa para um pedestre passar? Diante de uma imensa fila, seria capaz de ceder sua vez? Quem não se sente bem com um muito obrigado, após qualquer ato de ajuda mútua e sincera? De fato, nos últimos tempos parece que a gentileza e a empatia tem se perdido pela vida agitada e atribulada do mundo moderno. Pois é amig@s, dizem que a globalização veio para transformar o mundo, mas, não sei até que ponto é possível dizer que foi para melhor.
    Entretanto, gostaria de aproveitar os feitos dessa globalização, tal como esse espaço comunicativo, para compartilhar uma campanha que existe desde o falecimento de José Dantrino, conhecido também como José Agradecido ou profeta Gentileza, que morreu no ano de 1996, aos 79 anos. Esse sábio espalhava atos gentis por toda a cidade do Rio de Janeiro e seu lema, uma vez pintado em 55 quadros num viaduto do Rio, era: Gentileza gera Gentileza. A partir disto, o dia 29 de maio foi personificado como o Dia Nacional da Gentileza
     Nos últimos anos, em Campina Grande, a proposta de mobilização também intitulada Gentileza gera Gentileza tem sido trabalhada e difundida pelo Jornalista Ribamildo Bezerra a quem tive o prazer de entrevistar na última quinta-feira, acompanhem abaixo:

Joana Valeriano (JV) – Como articulador dessa proposta, conte-nos: como tudo começou?
Ribamildo Bezerra (RB) – Essa campanha começou as avessas, pois este que te responde não pode ser considerado um exemplo de gentileza principalmente no trânsito... e num oportuno momento de autocrítica graças a uma visualização de um adesivo gentileza gera gentileza, justo no carro que iria despejar o maior dos impropérios, fui barrado e vi o impacto da mensagem. Daí só quis difundir a campanha a frente. Cada um que abraça a campanha acaba adotando a causa para si.

JV – Além disso, o que mais te emociona (ou motiva) nessa proposta?
RB – Das muitas ações, a fidelidade dos Motoristas, Cobradores e, este ano, mototaxistas abraçarem uma campanha de valor tão subjetivo, mas que para eles possui o valor que a ação possui em si. Ressaltando também o apoio e o carinho que muitas instituições motivadas pela essência da campanha abraçam ao seu modo. Difícil não se emocionar com as iniciativas individuais de pessoas que voluntariamente criam ações individuais para lembrar-se desse dia.

JV – Quais as realizações possíveis de destacar nos últimos anos?
RB – Uma história singular, a leitura de um texto que falava sobre a importância da gentileza e a força dos seus atos por um locutor de rádio da cidade, fez com que dois amigos há 25 anos sem se falarem reatassem uma amizade, o mais interessante é que dois dias depois um deles chegou a falecer, ou seja, algo que precisava de um estimulo e de um acerto, acredito que a gentileza de um deles fez a diferença.

JV – Hoje, quem são os seus maiores parceiros?
RB – Digo que todos aqueles que abraçam a campanha instituições, ONGs e pessoas que divulgam as idéias.

JV – Esse ano, o público pode esperar alguma movimentação especial? Existe algum elemento surpresa sendo preparado para o dia 29 de maio, em Campina Grande?
RB – Soube de algumas idéias originais de recepção ao Dia Nacional da Gentileza que ocorre já desde a sexta-feira e culmina no domingo, a realização de um flash mob (mobilização voluntária por redes sociais), além de adesivagem e a distribuição de CDs com música sobre gentileza.

JV – Ribamildo deixe para o noss@ leitor@ uma mensagem final.
RB – Gentileza não custa nada e como já disse o José Dantrino, aliás, o mentor de tudo isso, gentileza pode sim mudar o mundo apenas com um simples gesto.
           
    Em seu projeto, o Jornalista Ribamildo também sugere algumas práticas gentis, baseado no livro “Poder da Gentileza” de Rosana Braga, que podem ser executadas por qualquer um de nós hoje, no dia 29 e sempre.

AÇOES SUGERIDAS
1.     Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir.


2.     Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema

3.     Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas.

4.     Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos.

5.     Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres.

6.     Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos.

7.     Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida

8.     Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz do problema.


9.     Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras.


10.  Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.

Assim, convido tod@s a abraçarem essa idéia, praticarem as dicas do nosso entrevistado e, se a tese de que Gentileza gera Gentileza for confirmada na sua rotina escreva pra gente e conte sua história. Além disso, os interessados em se unir à campanha, que acontecerá durante todo domingo, dia 29 de maio, em Campina Grande, devem ligar para 2101.6576. 


Participem!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Passar Um Dia das Mães – Teoria da Maternidade


A harmonia, tens que buscá-la no fundo dos olhos,
 no encontro dos olhares, que institui o circuito inicial de vida. "
Rolando Toro.
Trata-se do meu primeiro segundo domingo de maio...

Trata-se, não só pra mim como para muitas companheiras, do nosso primeiro Dia das Mães com nossos filhos nos braços.

Trata-se de emoção sem tamanho, de sentimento que não é possível expressar em palavras.

Ao mesmo tempo é dia de saudade daquela que também já se emocionou como eu. Sim, é ocasião de sentir falta de quem por me ter em seus braços também já se alegrou de forma tal que não soube definir. Afinal, hoje estou a quase 300 quilômetros de distância da minha mãe.

Nos dias atuais ser mãe é solidificar vários papéis em um, pois é ser...

Educadora, já que ninguém nasce sabendo e nem sempre a vida ensina da melhor maneira.

Administradora, estabelecendo as rotinas de educação e lazer até que seu filho perceba como funciona e passe a fazer isso sozinho.

Psicóloga, para entender seus anseios e motivá-lo a buscar sempre mais pelo melhor caminho possível.

Terapeuta Ocupacional, para desde o nascimento lhe ofereça brinquedos de variadas formas, texturas, tamanhos e cores, assim como experiências que favoreçam a autonomia na execução das atividades de vida diária, lazer e trabalho.

Enfermeira, para as noites nas quais é necessário permanecer acordada cuidando e administrando medicação até que a febre resolva baixar.

Ambientalista, ao ensinar que podemos evitar o fim do mundo ao reciclar, reaproveitar, reutilizar, reduzir o consumo, plantar, enfim fazer tudo ao nosso alcance para preservar o meio ambiente e garantir a sobrevivência de todas as formas de vida desse planeta .

Até Vigia Noturno, quando ao deixarem de ser crianças, passam a frequentar festas e nos deixam noites inteiras a vigiar seu retorno.

Enfim, ainda podemos ser tantas quantas outras profissionais se tornem relevante ser e o que parece mais interessante é o fato de assumirmos tais papéis não porque cursamos anos e anos de infinitos cursos universitários, mas, porque somo dotadas de um poder intuitivo indescritível que nos permite ser aquilo que queremos, ou que nossos filhos precisem que sejamos.

De fato, num dia como foi este domingo passei a refletir as incríveis mudanças e restruturações de vida as quais passei e estou tendo de passar desde o nascimento do meu filho. Parece que de uma hora pra outra somos tomados por uma incessante vontade de cuidar, proteger e fazer crescer esse alguém que hoje enche nossas vidas de alegria.

Antes de me questionarem pelo mundo tão colorido que acabei de pintar, os digo: Claro! Sei que não estamos num mundo de flores, enquanto pude refletir as maravilhosas transformações que me ocorreram nos últimos 9 meses sei que tiveram mães a chorar pelos filhos doentes, presos e desaparecidos, ou simplesmente, de mães que não quiseram comemorar por não compartilharem mais da presença dos seus filhos tão amados.

Todavia, não podia deixar um sentimento como o que experimentei esse domingo passar, se perder, nem poderia permitir escapar a oportunidade de compartilhar com o público a emoção de ser mãe.