quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A partir de agora, a gerir pessoas... (Teoria do Desafio)

Fonte da imagem: www.gpportal.com.br

Em 9 de junho de 2008, enquanto Terapeuta Ocupacional, estava a ingressar no Instituto Nacional do Seguro Social. Ainda tímida, pouco segura de quais seriam minhas atribuições, iniciei a jornada de servidora pública federal. Nossa! Tamanha responsabilidade retribuir com eficácia à população que custeou minha formação e, a partir de então, mantenedora do meu sustento.
 Curiosamente em 9 de janeiro de 2012, exatos 3 anos e meio depois, estou a assumir o verdadeiro desafio de gerir pessoas. Sem dúvida, é um privilégio contribuir efetivamente nesse processo de reconstrução conceitual de quem são os trabalhadores na administração pública. Afinal, até pouco tempo, éramos apenas Recursos Humanos, hoje somos Pessoas com significados, saberes, cultura, histórias de vida e necessidades. Mas, como lidar com isso?
 Nesse processo de modernização da gestão pública nada mais coerente, metodologicamente, que a participação dos sujeitos na construção coletiva. Por isso, é fundamental o apoio de tod@s. Nada será mais valioso do que nos deleitarmos na chuva de ideias e percepções que só os colegas serão capazes de prover.
 Sem dúvida, não haverá motivação maior que o sorriso de cada colega satisfeito com a resposta obtida, ou a demonstração de alegria por ter sido ouvido e acolhido por essa parte da casa. Sim, precisamos ser a aconchegante e ditosa sala de estar que recebe suas visitas como entes queridos e os faz sentir confortáveis e seguros.
 E porque não buscar inspiração na experiência de quem não está mais tão perto de nós? Assim, como os orientais, devemos nos pautar na sabedoria dos mais avantajados em quantidade de anos de idade, os aposentados (ultrapassadamente ainda chamados de inativos), por exemplo.
 Portanto, caminhemos rumo a um projeto maior de gestão e cuidado uns com os outros. Pensemos de forma coletiva na dinâmica gestão de pessoas. Colaborem e tragam ideias inovadoras, sejamos ativos e motivados a construir.
 Como diz William Shakespeare: “[...] plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores”.